Cidadania

Cidadania

sexta-feira, 23 de novembro de 2012




Aplicabilidade da tecnologia na educação 




A educação formal no Brasil atual encontra-se em dois momentos antagônicos: busca-se pela formação em massa e pela informatização do processo enquanto nas escolas públicas prima-se pela estagnação do ensino aprendizagem e pela busca dos culpados pela violência e falta de valorização da escola. 

Os profissionais que deveriam educar os alunos, chamados professores, estão paralisados, reclamando por direitos, por melhores condições, pela falta de educação dos alunos, sem parar para analisar que o caos existente no sistema escolar tem uma grande parcela de culpa sua. 

Enquanto erguem-se os paradigmas educacionais da manutenção da ordem, da negação à tecnologia, da mania de achar-se sempre mal remunerado, o mundo tecnológico caminha, e os alunos vem crescendo através dele e com ele, desenvolvendo formas cada vez mais rápidas de observar, assistir e entender o mundo de acordo com suas próprias convicções. 

Segundo Freire, 1996 “Mas é preciso, sublimo, que, permanecendo e amorosamente cumprindo o seu dever, não deixe de lutar politicamente, por seus direitos e pelo respeito à dignidade de sua tarefa, assim como pelo zelo devido ao espaço pedagógico em que atua com seus alunos.” 

É importante sim, lutar pelos próprios direitos, mas sem esquecer de cumprir com os próprios deveres. E infelizmente esse esquecimento vem acontecendo de forma efetiva. Aqueles que deveriam servir-se ao papel de educadores estão tão ocupados em procurar por vantagens nas licenças remuneradas sem volta prevista e com bônus garantido, no desrespeito pelo não explicar o conteúdo e exigir cópias infinitas, pela falta de democracia ao não ouvir as ideias dos alunos, pela falta de ética ao se posicionar como autoritário em pleno século XXI que se esquecem que são formadores de pensamentos, construtores de mudança social. 

Não haverá valorização da escola e do docente se ele continuar a não ocupar o seu papel de facilitador entre os processos de ensino e aprendizagem. Não haverá respeito bilateral se o professor continuar a se julgar todo poderoso e onipotente. A verdadeira educação continuará a não existir se o professor continuar a negar a informatização do processo formal. 

A Tecnologia da Informação invade o Planeta. As informações correm “à velocidade da luz”, as crianças nascem apertando botões e os adolescentes fazem muitas coisas tecnológicas ao mesmo tempo e estão mais acelerados ou mais dispersos. Mas uma coisa é certa: não dá mais para viver sem os recursos tecnológicos. Celulares, máquinas digitais, computadores, notebooks, tablets e, talvez o mais importante disso tudo: a Internet! 

A informatização da educação formal faz-se necessária diante desse mundo de informação que se desdobra aos nossos olhos. Fazer uso da Web 2.0 e de tudo o que ela proporciona oferece ao docente subsídios para provocar as mudanças necessárias no que diz respeito à indisciplina, à falta de interesse, à aprendizagem efetiva e à vinculação das aprendizagens com a vida cotidiana, possibilitando as mudanças necessárias na vida desses alunos para efetivar uma situação de cidadania crítica e participativa. 

O blog, dentro desse contexto, dá a abertura necessária a várias formas de aprendizagem: pode-se pesquisar links previamente selecionados, servir como forma de comunicação de recados e atividades, ser um espaço para postagem de trabalho dos alunos, ser utilizados para comentários dos posts, tornando assim a comunicação entre professor e aluno uma realidade possível e mais próxima, onde ambos estão num mesmo nível de aprendizes e ensinantes. 

O professor, ao optar pelo blog precisa ter ciência da necessidade de estar sempre “ligado” às postagens, aos comentários, às dúvidas e saber que precisa mantê-lo atualizado, de forma com que não caia no esquecimento. 

O adolescente “mexe” no computador, mas não sabe utilizá-lo como ferramenta de estudo. Cabe ao docente possibilitar esse encontro entre o educando e a educação formal oferecida pela máquina através da leitura de bons textos, de jogos educativos, de sites sérios, de formas de expressão crítica e também ensinando o respeito à produção científica existente no planeta, através da orientação à pesquisa com citação de fonte de forma correta, evitando assim o tão desmerecido plágio. 

Muitos dos problemas da escola podem ser minimizados através da utilização da tecnologia. Cabe à comunidade educativa a postura de fazer uso desse bem social em prol daqueles que por vários anos lhes são confiados como alunos, para que neles se desenvolva a razão, a crítica e a autonomia, na busca de uma sociedade mais igualitária e menos desumana.


Referências bibliográficas:
FREIRE, Paulo. – Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à Prática Educativa, São Paulo: Paz e Terra

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Educação Especial - Inclusão como direito


Educação Especial - Inclusão como direito

A Educação Especial é minha conhecida desde há muito tempo.
Com o decorrer de meus estudos, vim a pensar e observar como ela faz parte de minha vida desde o início de minha trajetória, o que me fez pensar que talvez, por isso minha prática seja tão voltada para ofertar possibilidades a todo e qualquer tipo de aluno.

Desde 1994, quando nem se falava em inclusão, eu trabalhava em escola particular e lá já havia alunos especiais: Deficiente Visual, cego, Deficiente Intelectual, Deficiente Físico... e atendíamos a todos como a qualquer aluno que ali estava, sem discriminar, primando por princípios de igualdade e de qualidade de ensino.
Acredito que por isso, ao adentrar na rede municipal tenha trazido comigo esses princípios de inclusão que não existiam ainda por aqui. 
Meu trabalho sempre foi na direção do respeito às individualidades, trabalhando com cada aluno suas dificuldades específicas, ao mesmo tempo que atendia aos objetivos gerais que se impunham. Agora entendo que o que eu já fazia inconscientemente era praticar a inclusão, garantindo a todos o direito de aprender. 
Mas, ao observar a educação e analisar muitos de meus colegas de serviço, também observo que para ser um professor que inclui, é necessário despir-se do tradicionalismo e passar a enxergar o aluno com outros olhos, ouvi-lo com ouvidos sem preconceitos, aceitar suas produções sem exigências fundamentadas em regras.
Eu, como especialista em Educação Especial, identifiquei-me muito com a especialista com a qual estive, pois observei que pensamos igualmente, no que diz respeito a valorizar os mínimos avanços das crianças especiais, como se fossem longas caminhadas, pois para um DI, aprender a escrever um texto é como vencer um enorme obstáculo.
Mas o professor regular não pensa assim, vê o aluno especial como um problema, aquele que nunca vai ser bom, que nunca vai ser tão bom como os outros.
É hora de para de avaliar comparando. A inclusão exige um olhar individual, um olhar carinhoso, como diria Luckesi.
Como sempre, os textos das leis são perfeitas. A aplicabilidade das mesmas é que é falha: esbarra no preconceito, na falta de boa vontade, na deficiência do outro, que não consegue dar valor ao ser humano, como ser individual, como criação de Deus.
Em documentos, em leis estão descritos os sonhos que temos e que para realizá-los precisamos superar muitas barreiras, uma das maiores: a má vontade.
A mudança já começou a acontecer, mas quebrar o tradicionalismo requer esforço por parte dos gestores e uma constante formação no intuito de esclarecer fatores importantes como adaptações, avaliação, uso de tecnologia entre tantos outros que facilitarão a inclusão efetiva e verdadeira, fazendo com que o professor reveja sua prática e entenda a inclusão como direito inerente a todo e qualquer aluno especial.
O caminho é longo, mas os primeiros passos foram dados.
A inclusão é fato e todos têm direito a uma educação efetiva e de qualidade, que seja capaz de oferecer subsídios ao aluno para que se torne um cidadão conhecedor de seus direitos e que cumpra seus deveres na sociedade em que está inserido.

domingo, 4 de novembro de 2012

Onde estão os valores

Onde estão os valores?


Depois de dias, lendo, estudando, refletindo sobre a possibilidades de ensinar valores em nossas escolas, deparo-me com isso:




Acorda, Brasil   !!!
Criança é criança em qualquer lugar do mundo.
O que falta é que os direitos à dignidade humana sejam realmente cumpridos para que cada criança, cada adolescente, cada adulto possa voltar a ser ser humano!

Não é prendendo mais cedo que resolveremos o problema. 

O drama do crime está além: na miséria, na fome, na falta de educação, na falta de uma família, de uma casa, de ser forçado a trabalhar, se prostituir, ser friamente castigado, ser discriminado, ser tratado pior que muitos cachorros da casa dos ricos.

Remeteu-me à  Manuel Bandeira, que poetisa a que ponto chega o homem quando colocado em estado de miséria:



O Bicho
Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem



Criança é ser em evolução, que precisa da mão firme do adulto para guiar e acarinhar.
Não renegue assim a tua própria espécie, "bicho homem".
Cuida de suas crianças para que esse Planeta possa ter futuro!

Fica aqui meu protesto, à sociedade imoral e sem ética em que vivemos.
Que os professores possam acordar e fazer o papel que lhes cabe, de realmente preparar o cidadão para enfrentar essa tristeza que se mostra de forma trágica. Que os futuros cidadãos possam olhar nossas crianças com olhos de piedade, de acolhimento e dar-lhes o que é de direito: dignidade!

sábado, 3 de novembro de 2012

Vídeo aula 28 O fenômeno do Bullying



Vídeo aula 28

Educação e Valores

O fenômeno do Bullying



Bullying são todas as atitudes agressivas que são intencionais e repetidas e que ocorrem sem uma motivação evidente.Pode acontecer de uma criança para outra, ou de um grupo de jovens para com uma outro grupo.

Uma característica forte do bullying é a desigualdade de poder na capacidade de defesa das vítimas envolvidas.

Ações incluídas no bullying:
Humilhações, xingamentos, difamação, constrangimento, menosprezo, ameaças, exclusão, perseguições, agressão física, roubo.

Pesquisas no Brasil começam em 2003, mas o fenômeno começou a ser estudado na década de 70, por um sueco, que fez uma pesquisa em forma de questionário para verificar o nível em que o bullying acontecia nas escolas
.
Ocorre em todos os lugares, porém a escola é um local privilegiado porque reúnem um número muito grande de crianças e jovens e isso faz com que o fenômeno seja mais fortemente presente.

Menino, caracteriza-se por  agressões físicas
Meninas, caracteriza-se por intrigas e exclusão

Existem vítimas, agressores ou expectadores da prática de bullying

Muitas das vezes essa prática acontece dentro de sala de aula, na presença de um adulto. A não interferência nas situações de bullying agravam ainda mais a situação.

A dificuldade hoje em dia é diferenciar o que é brincadeira de mau gosto e o que é bullying.

Características:
- precisa ser uma ação repetida e intencional
- duração prolongada
- falta de motivação (não há justificativa)
- desequilíbrio de poder
- impossibilidade de defesa

Muitas das vezes o mentor intelectual do bullying não o pratica, faz isso de forma indireta, ele faz com que outros alunos façam a ação de bullying

A combinação de alguns elementos podem dar pistas de que a pessoa está sendo vítima de bullying:
- pouca habilidade de socialização
- dificuldade para reagir a agressões
características físicas, comportamento, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes
- hiperativos e impulsivos
- muitas vítimas tornam-se agressores
-não pedem ajuda por medo de retaliações (sofrer mais bullying) ou por quererem decepcionar os pais

A combinação de elementos determina os agressores:
- ambos os sexos;
- desrespeito às normas;
- dificuldade de lidar com frustrações
- liderança
-pequenos delitos
-desempenho escolar regular ou insuficiente
- ausência de culpa
- desafiadores e agressivos
- dificuldades el lidar com figuras de autoridade
- mentiras constantes

É preciso considerar todo o contexto, e não apenas um único comportamento.

Espectadores:aqueles que observam as ações e se omitem de fazer uma interferência.
Podem ser passivos: medo de se tornarem vítimas;
ativos: dão apoio moral aos agressores.
- alimentam impunidade
- contribuem para o crescimento do bullying

Ciberbullying ou bullying virtual:
- uso dos recursos de internet
- efeito multiplicador e duradouro
- anonimato
- impunidade
- maioria de adolescentes
-passível de ação penal

Consequências:
- tendência ao isolamento
- dificuldade de participar das discussões em sala de aula;
- queda de rendimento escolar
- fobia escolar
- mudanças de humor
- insônia, sintomas de dor de cabeça, estômago
- irritação, ansiedade
- maior propensão a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico
- suicídio e homicídio

Sugestões para educadores minimizarem o fenômeno:
- conscientização
- sensibilizar a comunidade
- ambiente de confiança, solidário e ético
- dar apoio e proteção às vítimas
- estabelecer regras e limites claros
- aplicar sanções sem tolerância em casos de bullying

Bullying é crime passível de penalidade civil e o que é pior, é crime na alma daqueles que passam pela situação.
Devemos ser pacificadores, criando laços de amizade por onde passamos. A vida é curta e não vale atentar contra a vida do outro com atos cruéis de violência.

Vídeo aula 27 Práticas de Cidadania


Vídeo aula 27

Educação e valores na escola

Práticas de cidadania




A cidadania em si pressupõe direitos e deveres.

Conforme o artigo 6º de nossa Constituição Federal, são "direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."

Assim, as Políticas Públicas precisam assegurar a todo indivíduo seus direitos subjetivos, oferecendo-lhe condição de uma vida digna em todos os sentidos.

Mas isso não acontece!

Assim, problemas sociais de todas as formas adentram os muros escolares e tornam-se também problemas escolares: fome, estupro, drogas, saúde precária, entre tantos outros nossos conhecidos, causando muitos dos problemas disciplinares que também conhecemos muito bem.

A escola não tem como resolver os problemas do mundo, mas pode buscar amenizá-los.

Através de Projetos multidisciplinares, buscar causas de problemas e propor soluções, que podem ir da alfabetização à orientação sobre leis, da formação para o trabalho à informação sobre práticas de vida melhor.

A saúde é um tema transversal interessante para ser trabalhado: através de pesquisa, elencar as dificuldades e buscar soluções com órgãos especializados, ajudando assim com que as pessoas passem a ter uma visão mais científica dos fatos corriqueiros.

Viver a cidadania é ter seus direitos respeitados.

Vídeo aula 26 Estratégia de Projetos e Educação em Valores


Vídeo aula 26

Temas transversais

Estratégia de Projetos e Educação em Valores


Um Projeto Educacional Transversal busca sair dos muros da escola e encontrar-se com  a realidade a fim de mudá-la ou pelo menos, melhorá-la.
Toda ação sugere planejamento, reflexão. Assim, uma proposta nova a ser utilizada como forma de planejamento pode ser a de a rede de conhecimento.
Os alunos partem de pontos específicos para temas mais abrangentes de acordo com as necessidades da comunidade, estabelecidas anteriormente no projeto.
Trabalhar em forma de rede, significa construir o conhecimento através da ideia de todos. Essa ideia é interessante, pois os alunos passam a ter visão de totalidade, entendendo e refletindo sobre as colocações de seus pares, e formando novos conhecimentos que tecerão novas teias nessa rede.


Vídeo aula 25 Estratégias de Projetos e a Construção da Rede


Vídeo aula 25


Temas transversais

Estratégia de Projetos e a Construção da Rede

A aprendizagem através de redes de conhecimento é uma ideia nova e muito interessante do ponto de vista pedagógico.
Numa rede de conhecimentos, os alunos tornam-se ativos no processo de ensino-aprendizagem, visto que colaboram o tempo todo no estabelecimento dos próximos estudos a ser realizados e da forma com que serão elaborados.
Parte de um ponto central, que seria o centro de interesses, no caso, um tema transversal.
Escolhe-se dentro desse tema ideias mais específicas a serem trabalhadas em grupos.
Cada grupo tem questões diversas a serem analisadas sobre os diferentes temas.
O professor media e faz intervenções entre o objeto de estudo e a pesquisa dos alunos.
São propostas várias análises sobre os resultados que vão sendo obtidos, e a cada resposta a rede vai se entrelaçando, pois as informações de um vão perpassando o outro tema.
Assim, a rede vai se formando. Embora muitas ideias sejam divergentes, sempre se encontram em pontos da rede.
Surge assim uma nova forma de aprendizagem: conhecimento em rede.



Vídeo aula 24 Diversidade/pluralidade cultural na escola


Vídeo aula 24 

Educação e Valores

Diversidade/pluralidade cultural na escola



Pluralidade Cultural é o mesmo que multi-cultural. São as várias manifestações culturais que acontecem um mesmo ambiente, suas misturas e interações.


A escola é um ambientes onde a pluralidade cultural se mostra muito evidente, pois passamos lá muitas horas juntos, pensando, colaborando, aprendendo...

É o ambiente onde as diferenças deveriam fazer com que agregássemos saberes e culturas diversas... 

mas

              PRECONCEITO

                             DISCRIMINAÇÃO

                                                  DESRESPEITO




fazem com que o ambiente escolar não seja assim tão favorável à essa diversidade.

Cabe a escola o papel de trabalhar em prol da diversidade cultural, fazendo com que as diversas culturas sejam conhecidas, entendidas e respeitadas.

Ponto crucial: RESPEITO.

Respeito a mim a às minhas limitações, respeito ao outro respeito às diferenças, respeito ao ser humano.

A transversalidade deve ser dupla: trabalha-se pluralidade cultural agregada ao tema valores: ética e cidadania.

Conhecendo a história das diferentes culturas e aprendendo a respeitar as singularidades, os alunos mudarão a postura em relação ao diferente.






Vídeo aula 23 Assembleias escolares e democracia escolar


Vídeo-aula 23

Educação e Valores

Assembleias escolares e democracia escolar



As assembleias escolares tem como principal objetivo a participação do aluno no seu processo de desenvolvimento moral, trabalhando tanto a construção de valores democráticos dentro da escola, quanto também resolução de conflitos cotidianos através de diálogo.

A definição mais simples para Assembleias é que são os espaços de diálogos. 

A Assembleia escolar tem papel para a formação ética do aluno, pois ele desenvolve a capacidade de saber lidar com conflitos, de buscar soluções.

Existem três tipos de Assembleias trabalhadas na escola:

-Assembleia de Classe: que acontece dentro de cada sala de aula e tem por função regular as relações entre os alunos da própria sala de aula;

- Assembleia de escola ou de curso: participam representantes de todas as turmas, professores e funcionários e a direção. 

- Assembleia docente: os professores se reúnem para debater e opinar sobre o espaço escolar e também sobre atividades pedagógicas. 


Acredito na Assembleia escolar como forma de transformar o sujeito passivo da escola, em sujeito ativo, crítico, que tem voz nas decisões e sabe expor suas ideias. Através da democracia é possível transformar a realidade.

Esse sim é o verdadeiro princípio da cidadania ter direitos e deveres, contribuindo para uma sociedade melhor.




Vídeo aula 22 - Práticas de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de Gênero no cotidiano escolar


Vídeo aula 22

Temas transversais

Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de Gênero no cotidiano escolar


A escola, sendo o local onde o indivíduo se prepara para a vida em sociedade deve pensar em como trabalhar com seus alunos o tema Gênero.

Masculino X Feminino

Porque nas relações, sejam elas de relacionamento, profissionais ou afetivas a mulher precisa sempre estar em posição de submissão? 

Quem estabelece isso?

Acredito que uma das primeira estâncias da submissão da mulher ao homem vem como instrução da Bíblia cristã, ao afirmar que Adão deu sua costela para que Eva fosse criada.

Em pleno século XXI, com o advento da tecnologia, a mulher começa a encontrar seu espaço. Prova disso é termos uma "presidenta" da República e várias prefeitas eleitas em todo o país.

A escola necessita tornar a igualdade entre os gêneros algo real, possibilitando que tanto meninos quanto meninas tenham sempre os mesmos direitos e deveres!






Vídeo aula 21 Sentimentos e afetos como tema transversal




Vídeo aula 21 

Temas transversais

Sentimentos e afetos como tema transversal















Se uma criança vive na crítica, 
aprende a criticar.
Se uma criança vive com hostilidade, aprende a brigar.
Se uma criança vive com o ridículo, aprende
 a sentir-se culpada.
Se uma criança vive na tolerância, 
aprende a ser paciente.
Se uma criança vive com coragem, aprende a ter confiança.
Se uma criança vive com elogio, aprende a apreciar.
Se uma criança vive na retidão, aprende a ser justa.
Se uma criança vive com aprovação, aprende a 
gostar de si mesma."

           Se uma criança vive com aceitação e                                              amizade, aprende a encontrar amor no mundo!"

Dorothy Law Rothe

Partindo do pressuposto que uma criança aprende o que vive, sentimentos e afetos devem estar incluídos na educação desde seu nascimento.Assim,tanto a escola de Educação Infantil, como o Ensino Fundamental I, ou Ensino Fundamental II e até mesmo o Ensino Médio devem preocupar-se em oferecer aos alunos uma educação pautada em sentimentos e afeto.O trabalho com afetividade deve ser feito através da transversalidade, incluído de forma efetiva dentro do currículo, para que as relações dentro e fora da escola tornem-se melhores, mais positivas.Quando a criança ou o adolescente possui autoestima positiva, valores positivos e autoconhecimento, com certeza chegará à tão sonhada autonomia.

Vídeo aula 20 Violência e Educação


Vídeo aula 20

Educação e valores

Violência e Educação


Falar sobre violência na sociedade é aferir que, infelizmente as coisas não vão muito bem.
Existem todos os tipos possíveis de violência que se possa imaginar e, até aquelas que sabemos existir, mas são tão brutais que nos negamos a aceitá-las.
E como reprimir a violência? Com mais violência!???
Mortes, tiros, prisões, flagrantes, assassinatos: é o que ouvimos, vemos e lemos todos os dias nos principais meios de comunicação.
E a escola o que tem a ver com isso?
Diria que uma parcela da culpa dessa violência seja da escola sim! 
A escola é o local onde o artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional deveria existir com sua maior força.

"artigo 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho."


Mas, infelizmente não é isso que acontece...

Onde está a solidariedade humana:




E o pleno desenvolvimento do educando:
















E seu preparo para a cidadania...



E a qualificação para o trabalho...





















Infelizmente nossa escola pública não vem contribuindo de forma eficaz na melhoria de nossos alunos.
É hora de acordar! É hora de realmente enxergar a educação como meio de formação ética, moral para transformar nossa sociedade em um lugar melhor para viver.
É hora de oferecer conhecimento de qualidade a nossos alunos, permitindo que eles, através de aprendizagens efetivas possam modificam, pela educação, sua realidade de vida.

Vídeo aula 19 Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?

Vídeo aula 19

Educação e Valores

 Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?



A escola tem em seu Projeto Político Pedagógico a explicitação de que também deve orientar a formação ética. Assim, pensar em ações para isso aconteça é imprescindível.

Repensar nossa conduta é muito importante. Como Sócrates já questionava a. C., “não há licenciatura para lecionar caridade, generosidade, justiça. Então, quem estaria apto para ser mestre nessas "matérias"? Mas, estando à frente das situações educacionais a que os alunos se impõe, precisamos sim, termos condutas éticas e morais se é isso que deles esperamos.

Aristóteles chama a atenção de que o ensino de uma virtude não é o ensino de uma informação.
“Que nós ensinemos muito mais do que pelas nossas preleções, pelos nossos exemplos.”
Aristóteles também afirma que assim como ensinamos virtudes, também ensinamos os vícios, o racismo, o preconceito.  A escola,dentro dessa perspectiva tem uma responsabilidade muito grande: formar ou deformar o indivíduo.

Muitos professores haverão de questionar: “então tudo o que acontece ao aluno é minha culpa?”
Acredito  que, de certa forma somos culpados por não oferecer ao aluno o que temos de melhor, pois usamos como justificativa para isso o baixo salário, a condição precárias das escolas, a falta de um corpo administrativo presente e atuante, a indisciplina dos alunos.

Desculpem-me os que não gostam de críticas, mas existem tantas profissões para serem escolhidas... Mas hoje, infelizmente ser professor é uma das profissões mais fáceis em questão de formação: três ou quatro anos de licenciatura, no 1º ano já pode dar aulas e começar a ganhar dinheiro com o pouco que aprendeu, por isso tantos professores que nem sabem professor que nem sabe que é PROFESSOR.

Docente  tem que gostar do que faz, tem que acreditar no seu poder de criação e persuasão, tem que ser sonhador ao ponto de achar que sua profissão é sim uma missão. Tem que ser crítico, político, atuante... tem que ser PROFESSOR de verdade, com letra maiúscula.

Consertar o mundo? Não vamos! Mas podemos plantar sementes que germinarão daqui a alguns anos dentro dos corações daqueles que passam por nós. Se as sementes forem boas o suficiente, podemos colher políticos honestos, médicos de boa vontade, advogados decentes e quem sabe, professores sonhadores, que continuarão nossa tarefa tão digna de espalhar sementes e esperar...



“A ambição universal do homem é colher

o que nunca plantou.”






sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Vídeo aula 18 Educação integral


Vídeo-aula 18

Temas transversais

 Educação integral

A educação anda tão desacreditada que infelizmente nem sinto-me entusiasmada com novidades. Professores  que não demonstram interesse em dar aula direito, informações sobre desrespeito e discórdia entre alunos, falta de respeito  nas relações escolares de todos os tipos.


Mas encantei-me com a Rede Pública de São José dos Campos - SP e a utilização da Educação Integral trabalhada de forma verdadeiramente eficaz.
Ensino regular num período e ateliês no contra-turno.
Os ateliês funcionam de forma eficaz, utilizando alguns princípios básicos estudados até aqui:
- método de projetos;
- interdisciplinaridade;
- transversalidade.
Também não aponta caminhos, mas dá liberdade para que cada aluno trace seu caminho de estudo, através da escolha do ateliê que quer participar e do que quer aprender nas aulas.
As turmas são mistas, de várias idades, pois o enfoque é no interesse e não na relação idade/série, o que possibilita uma verdadeira aprendizagem em teia de conhecimentos, onde os que sabem mais pesquisam mais e informam os que sabem menos, que por sua vez pesquisam, aumentam seu conhecimento sempre numa crescente.
Observável também a postura dos professores diante dessa prática educativa inovadora: não podem mais ficar sentados atrás de suas mesas, pedindo cópias. Precisam estudar, buscar conhecer novos conhecimentos, se transformar em verdadeiros orientadores de estudo, ensinando e aprendendo.
Concordo com Rubem Alves... "Isso que eu vou ensinar, serve pra quê?"
São José dos Campos tem a resposta: para a vida! 




Vídeo Aula 17 - Pedagogia de Projetos


Vídeo Aula 17

Temas transversais

Pedagogia de Projetos

Trabalhar com Projetos
O trabalho com a estratégia de Projeto leva em consideração a participação do aluno, que torna-se agente de sua própria história, através da orientação de seus professores.
Quer saber mais um pouco sobre essa metodologia? Acesse:





Vídeo aula 16 A construção de valores e a dimensão afetiva


Vídeo aula 16 

Educação e valores

A construção de valores e a dimensão afetiva

A construção de valores surge de nossa dimensão afetiva


Quando estabelecemos juízos de valores, vamos escolhendo os sentimentos que nortearão nossa vida. Podem ser sentimentos positivos ou negativos. Através deles assumiremos posições boas ou más durante nossa jornada na Terra.


Dois sentimentos muito estudados na construção de valores são a vergonha e a culpa.


A vergonha é a forma como o outro me vê, ou seja, a pessoa só se envergonha diante o outro, enquanto a culpa relaciona-se mais com a auto-avaliação. Na vergonha há o desejo de esconder ou escapar, enquanto a culpa a pessoa quer se desculpar para resolver o problema. 


Ambos são sentimentos morais, são tidos como emoções negativas, são atribuições internas, mas vivenciadas em relações interpessoais e emergem da regulação dos valores morais. Os sentimentos devem ser objeto de conhecimento a ser trabalhado na escola. 


Na escola é preciso que haja respeito nas interações entre aluno-professor, professor-aluno e aluno-aluno para que a convivência seja harmoniosa.


Respeitar o outro é aceitá-lo como é, e no caso dos professores, orientar e dar bons exemplos para que o vínculo afetivo possa ser cada vez mais estreitado, formando laços de amizade e respeito entre todos.


Num ambiente onde há confiança, cuidado e respeito, com certeza os valores morais serão aprendidos com maior facilidade.