Cidadania

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vídeo Aula 1 - As Revoluções Educacionais




As Revoluções Educacionais

Base para argumentação: o autor espanhol José Esteves, no livro “A terceira revolução educativa"

O texto nos remete ao seguinte pensamento: Quais os objetivos da educação? A quem se destina? Os problemas e desafios da sala de aula hoje têm relação com a história da educação?

Segundo Esteves, a 1ª Revolução Educacional data de 2500 anos atrás. Uma educação individualizada, voltada à aristocracia que durou cerca de 2000 anos. Apenas filhos dos nobres e dos reis, isto é, uma pequena parte da população tinha direito à educação formal.

 A 2ª Revolução Educacional acontece entre os séculos XVII e XVIII, quando os Estados europeus começam a se consolidar. Até então, a igreja era responsável pela educação. O Rei Frederico Guilherme II. Da Prússia, em 1787 determina que a educação deve ser pública e sob a responsabilidade do Estado.
A escola que teve início no século XIX   é essa que temos até hoje: um professor para vários alunos, fechados entre quatro paredes. O professor em pé em frente à sala em sinal de superioridade, utilizando a lousa como forma de passar seu conhecimento aos alunos que não tinham acesso ao conhecimento. A turma é homogênea: meninos, com a mesma cor da pele, tamanho, tipo de corte de cabelo, do mesmo grupo econômico.

A 3ª Revolução Educacional tem início no século XX, com o início do processo de universalização ao acesso à educação.
A necessidade de instrução chega com a Revolução Industrial, onde há a necessidade de pessoas melhores instruídas. É o desenvolvimento dos meios de produção, tendo como desejo uma escola para todos.

No Brasil, esse processo sócio-político-econômico acontece nos últimos 20 ou 30 anos, iniciando aí a preocupação da inclusão de todos nas salas de educação regular.
A escola para atender a demanda do século XIX permanece em pleno século XXI, apesar da cliente atendida ser outra, totalmente diferente da que era atendida há muito tempo atrás.

Hoje temos a inclusão das diferenças sociais, econômicas, psíquicas, físicas, culturais, religiosas, raciais ideológicas e de gênero, ou seja, essa escola agora é para todos. Mas a sua formulação arquitetônica, suas regras, o preconceito  (embora mascarado), a burocracia, e a formalização das atitudes permanecem.

Acredito que há sim a necessidade de repensar essa escola de hoje. Há a necessidade de se formar novos docentes, de serem estabelecidas novas regras de convivências, de mostrar ao aluno que a escola é um lugar feito para ele.

O planeta mudou, a tecnologia avançou, as crianças nascem apertando botões, o conhecimento surge de todos os cantos a todo momento e... na escola: a velha lousa com giz e o professor em pé na frente da sala.

É necessário quebrar paradigmas, aceitar as mudanças, aprender com as novas tecnologias e entender que somos seres em constante processo de aprendizagem, seja aluno ou professor.

Uma prática pedagógica consciente requer análise constante de objetivos e métodos, fazendo com que o professor se coloque como colaborador e facilitador do processo de ensino e aprendizagem.

Hoje, o professor é mediador entre o conhecimento e o discente, buscando formas de ajudá-lo a construir seu próprio conhecimento, sabendo que “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Esopo





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